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EXPOSIÇÃO RESILIÊNCIA: HABITAR NA EMERGÊNCIA CLIMÁTICA

Local: Área externa do Museu da República
Período: 29/08 a 22/09

A exposição “Resiliência: Habitar na Emergência Climática” transforma a área externa do Museu da República, localizado próximo à Esplanada dos Ministérios e ao centro político do país, em uma galeria ao ar livre composta por 20 cubos fotográficos. Ao convidar os fotógrafos, a curadoria pretende mostrar, através de trabalhos premiados e reconhecidos, a urgência e a complexidade da crise climática.

Entre os artistas convidados estão Adriana Zehbrauskas, com foco em migração e direitos humanos; Isis Medeiros, que documenta movimentos sociais e desastres ambientais; Kamikia Kisedje, fotógrafo indígena que registra questões ambientais e o Movimento Indígena; Lalo de Almeida, cujas imagens premiadas exploram a crise climática; Victor Moriyama, conhecido por seu trabalho humanista na Amazônia; e Yan Boechat, que cobre eventos globais e seus impactos humanos.

As fotografias expostas abordam a crise climática em diversas dimensões e visam promover uma maior conscientização e engajamento público, estimulando a reflexão sobre as urgências ambientais e a necessidade de ação coletiva para enfrentar a crise climática.

Adriana Zehbrauskas

Adriana Zehbrauskas é uma fotógrafa documental brasileira, baseada em Phoenix, com foco em migração e direitos humanos na América Latina. Colaboradora da VII Photo/VII Foundation e de publicações como The New York Times e CNN, ela recebeu prêmios como a Menção Honrosa do Robert Capa Gold Medal Award. Neste projeto, Adriana documentou os impactos da crise climática sobre mulheres no Brasil, destacando seu trabalho na coleta de cocos de babaçu em uma luta por segurança alimentar e igualdade de gênero, enfatizando a importância da agricultura sustentável e da proteção das florestas tropicais.

Entre os artistas convidados estão Adriana Zehbrauskas, com foco em migração e direitos humanos; Isis Medeiros, que documenta movimentos sociais e desastres ambientais; Kamikia Kisedje, fotógrafo indígena que registra questões ambientais e o Movimento Indígena; Lalo de Almeida, cujas imagens premiadas exploram a crise climática; Victor Moriyama, conhecido por seu trabalho humanista na Amazônia; e Yan Boechat, que cobre eventos globais e seus impactos humanos.

As fotografias expostas abordam a crise climática em diversas dimensões e visam promover uma maior conscientização e engajamento público, estimulando a reflexão sobre as urgências ambientais e a necessidade de ação coletiva para enfrentar a crise climática.

Isis Medeiros

Isis Medeiros é fotógrafa que documenta movimentos sociais e desastres ambientais, incluindo os de Mariana e Brumadinho. Formada em Design pela UEMG, realizou o premiado projeto “Mulheres Cabulosas da História” e publicou o livro “15:30”, sobre o rompimento da barragem em Mariana. Seus trabalhos foram publicados por veículos como National Geographic, Folha de S.Paulo e BBC. Esta série visa retratar não apenas os desafios enfrentados por territórios explorados pela mineração em Minas Gerais, mas também a resiliência e a esperança que emergem nas comunidades impactadas por crimes ambientais.

Kamikia KisIdjê

Kamikia Kisêdjê é um fotógrafo e cineasta indígena do povo Kisêdjê, formado pela ONG Vídeo nas Aldeias. Desde 2000, ele documenta a luta e as vozes do Movimento Indígena e questões ambientais. Nesta exposição, Kamikia apresenta um trabalho que inclui a vigilância e a denúncia da devastação da Amazônia, capturando a realidade das florestas em chamas e o desmatamento predatório através de drones. Além disso, a exposição destaca o registro da festa Ambet Ndywy, o Ano Novo, do povo Kisêdjê, mostrando a riqueza cultural e a alegria da comunidade. Kamikia também promove oficinas de fotografia e cinema em aldeias, fortalecendo a cultura indígena e a defesa ambiental. Atualmente, ele faz parte da comunicação da PIB, como fotógrafo e cineasta do movimento indígena.

Lalo de Almeida

Lalo de Almeida é um fotógrafo documental amplamente reconhecido por seus projetos premiados, incluindo “Crise Climática”. Ele foi nomeado Fotógrafo Ibero-Americano do Ano pelo POY Latam e seu projeto “Distopia Amazônica” conquistou o Eugene Smith Grant e o World Press Photo na categoria Projeto de Longo Prazo em 2022. Em 2024, foi novamente premiado com o World Press Photo. A série Pantanal em Chamas, apresentada nesta exposição, retrata a devastação do bioma pantaneiro e evidencia os impactos ambientais e sociais das queimadas, tendo recebido o prêmio World Press Photo na categoria de Histórias de Meio Ambiente em 2021.

Maíra Erlich

Maíra Erlich é uma fotógrafa e documentarista que retrata as intersecções entre comunidades, natureza e questões socioambientais, destacando a vivência de populações afetadas pelo desmatamento. Neste trabalho ela documenta a situação do Sudeste do Pará, uma das regiões mais ameaçadas pelo desmatamento no Brasil. A cada 10 hectares de florestas derrubados na Amazônia, 6 se tornam pastagens, 3 são abandonados e 1 é convertido para a agricultura, evidenciando a pecuária extensiva como principal vetor do desmatamento. Seu trabalho denuncia a destruição ambiental.

Márcia Foletto

Márcia Foletto é fotógrafa no jornal O Globo desde 1991, cobrindo eventos como a Eco-92 e os desastres de Mariana e Brumadinho. Seu trabalho é marcado por fotografias impactantes que capturam os desdobramentos humanos e ambientais dessas tragédias, revelando a devastação e a luta das comunidades afetadas. Além disso, Márcia documenta os efeitos do aquecimento global nas cidades, mostrando as consequências das mudanças climáticas na vida urbana. Sua obra foi reconhecida com prêmios como o Prêmio Petrobrás de Fotojornalismo (2017) e o Prêmio Rey de Espanha (2016).

Victor Moriyama

Victor Moriyama é um fotógrafo brasileiro reconhecido por seu trabalho na documentação de questões ambientais e sociais, especialmente na Amazônia. Com uma carreira focada em revelar os desafios enfrentados por comunidades locais e a devastação das florestas, ele utiliza suas lentes para promover a conscientização sobre a crise climática. Em seu relatório “Desmatamento na Amazônia”, criado para o The New York Times, Moriyama destaca os impactos da exploração insustentável da floresta. Suas fotografias desempenham um papel crucial na luta pela preservação ambiental, neste trabalho fotografou ainda os Yanomamis e os povos ribeirinhos da Amazônia.

Yan Boechat

Yan Boechat é um jornalista e fotógrafo premiado, com mais de 20 anos de carreira. Ele já colaborou com importantes veículos, como The New York Times e BBC, e se dedica a cobrir os impactos humanos de guerras e desastres ambientais ao redor do mundo. 

Neste trabalho, ele documenta as duras condições de trabalho dos migrantes em Doha, destacando a exploração e os desafios enfrentados na construção da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2022. Suas fotografias revelam a realidade sombria por trás do brilho da cidade.